sexta-feira, 27 de abril de 2012

Chile: 200 mil fazem passeata por ensino gratuito






camila vallejo
Os líderes estudantis Noam Titelman, Camila Vallejo e Gabriel Boris marcham nesta quarta-feira (25) na primeira manifestação do ano. Na véspera, governo anunciou sistema de crédito estatal com taxa de juros fixa

Cerca de 200 mil pessoas foram às ruas nesta quarta-feira (25) em todo o Chile para participar da primeira grande marcha estudantil do ano de 2012. Os manifestantes reivindicam, desde o ano passado, um sistema educacional público gratuito e de qualidade. Segundo as associações estudantis, a capital Santiago teve 80 mil pessoas saindo da Praça Itália, passando pela Casa da Moneda, residência presidencial, e terminando na Praça dos Heróis, em frente à embaixada do Brasil. O único foco de confronto registrado foi próximo ao mercado municipal de Santiago, quando boa parte das pessoas já havia voltado para casa e os líderes estudantis terminado seu discurso.

Para o ministro da Educação, Harald Beyer, "a manifestação não se justifica, mas faz parte da liberdade de expressão". À véspera da marcha, o governo do presidente Sebastián Piñera, por meio do Ministério, anunciou, na terça-feira (24/04), uma série de medidas relativas à concessão de bolsas e ao financiamento do crédito universitário. As associações de estudantes, capitaneadas pela Confech (Confederação dos Estudantes do Chile), consideraram as ações governamentais um importante primeiro passo, porém insuficiente. Por isso, mantiveram o protesto.

Na terça (24), Beyer, anunciou o projeto de um novo crédito educativo. Entre as sete medidas específicas se destaca a criação de um fundo estatal que administrará os CAEs (créditos com aval do estado, principal programa de bolsas oferecido pelo governo), e não mais os bancos privados, como ocorre atualmente. O fundo é destinado somente a estudantes universitários.

Segundo Beyer, “o novo projeto nasceu de um estudo que buscou a forma mais barata de financiar as bolsas universitárias, e a que achamos mais conveniente era através de um novo organismo público”. O ministro, porém, não quis criticar o atual sistema: “o financiamento através dos bancos era o mais adequado em outro momento, mas o panorama atual indica que o volume de crédito vai crescer. Por isso, precisamos de outro modelo e uma mudança na forma de cobrança”.
Outro ponto importante da nova proposta governamental é a taxa fixa de juros para os novos créditos (que em um princípio será de 2% ao ano). O novo sistema de acesso às bolsas considerará critérios socioeconômicos e estipula uma fórmula de cobrança em que o pagamento das quotas ocorra somente quando o beneficiado entrar no mercado de trabalho.

Beyer acredita que, no futuro, o novo crédito educativo poderá cobrir até 90% dos universitários chilenos, mas não precisou quantos serãocontemplados no primeiro momento. Essa cifra dependerá do trâmite do projeto no Congresso. Por essa razão, ele fez um apelo pedindo pressa aos parlamentares. “Seria muito importante ter essas medidas implantadas já em 2013. Para isso precisamos de um debate o menos tumultuado possível”, afirmou.

O ministro negou que o anúncio das medidas na véspera da marcha fosse uma tentativa de esvaziar a mobilização. “As marchas estão autorizadas. Só esperamos que não haja distúrbios e que não seja uma atitude intransigente, que não feche as portas para um diálogo posterior”, concluiu Beyer.

Reação
“Uma pequena vitória dos que foram às ruas em 2011, mas que ainda não faz do panorama o ideal. Precisamos continuar mobilizados”, foi o termo usado pelo porta-voz da Confech e presidente da Feuc (Federação dos Estudantes da Universidade Católica) Noam Titelman para definir as medidas do governo.
O líder estudantil acredita que a saída dos bancos privados do sistema de crédito é um gesto na direção ao fim da busca pelo lucro na Educação, embora seja uma medida isolada. “Se o governo pode rever o lucro dos bancos também pode fazer o mesmo com as universidades. Senão cai em uma contradição e o projeto pode soar demagógico”, afirmou.

Após o anúncio, a Confech realizou uma reunião extraordinária, no final da tarde de terça, que terminou com a decisão de manter a marcha convocada para quarta. A vice-presidente da entidade, Camila Vallejo, afirmou que “ainda é cedo para saber o que se está propondo e como pretendem fazê-lo, para evitar que nos enganem com a letra miúda, que tem sido comum neste governo”.

Em entrevista ao Opera Mundi, Camila deixou clara sua desconfiança com respeito à proposta de Beyer: “É no mínimo intrigante o fato de os bancos estarem dispostos a perder um negócio tão grande como o sistema de crédito. Merecemos saber se eles realmente não receberão algo em troca”.

Sobre a marcha desta quarta-feira, a estudante, apontada pela revista norte-americana Time como uma das pessoas mais influentes do mundo em 2011, considera que “será o momento de revalidar as bandeiras do ano passado, e de dizer ao governo que queremos propostas claras, visando acabar com o endividamento das famílias e não apenas diminuir o problema. E isso só se consegue com gratuidade”.

A marcha estudantil desta quarta (25) foi realizada nas principais capitais provinciais do país. Em Santiago, a última marcha que teve autorização para passar em frente ao palácio presidencial aconteceu em 14 de julho de 2011.

Fonte: Opera Mundi

André Tokarski: As feridas da guerra na Síria





 damasco
Domingo é o primeiro dia de trabalho na semana para os sírios. O final de semana começa na sexta-feira, como prega a tradição muçulmana (maioria na população síria), mas o hábito também foi incorporado pelos católicos e cristãos ortodoxos.

Por André Tokarski*

Foi no domingo também que iniciamos o primeiro dia de visitas e agendas de trabalho na Síria da delegação composta por organizações filiadas ao Conselho Mundial da Paz e à Federação Mundial das Juventudes Democráticas.

Pontualmente às 8h30 da manhã embarcamos no ônibus na porta do Omayad Hotel (situado na Av. Brasil, no centro de Damasco) em direção à primeira atividade prevista: uma visita a soldados feridos nos conflitos que estão em recuperação no Hospital Militar de Damasco.

Fomos recebidos pelo diretor do hospital, um comandante do Exército da Síria. Em um auditório, o militar sírio nos apresentou brevemente um panorama sobre os confrontos em curso no país. Relata que o Exército sírio não luta contra seu povo, mas sim o defende de milícias formadas por mercenários vindos principalmente do Afeganistão e do Iraque (durante a última guerra no Iraque, dois milhões de refugiados iraquianos migraram para a Síria).

A maior parte dos confrontos entre o Exército sírio e as milícias mercenárias ocorre na região norte do país, próximo à fronteira com a Turquia (país com reconhecida hostilidade à Síria).

Em Damasco não houve e não há nenhum tipo de confronto. A capital da Síria tem sido vitimada por covardes atentados terroristas com carros-bomba, que já levaram mais de 30 civis à morte.

O comandante do Exército destacou ainda a importância do veto imposto pela Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU a qualquer tipo de intervenção militar externa em seu país, o que sem duvida, caso ocorresse, desencadearia um grande banho de sangue. Agradeceu também em especial o apoio que o governo e o povo da Síria têm recebido da diplomacia brasileira em meio a esta crise.
Até aqui, as feridas da guerra ainda não haviam sido expostas.

O contato nu e cru com as sequelas causadas pelo conflito tivemos poucos minutos depois. Encerrada a reunião com o diretor do hospital, fomos levados a uma cerimônia militar fúnebre de três soldados mortos em confronto. O contato tão próximo com o simples caixão de madeira envolto com a bandeira da Síria causou comoção em todos nós. Feitas as homenagens, os corpos foram entregues às famílias num clima de profunda tristeza. Perguntei a um militar próximo a idade dos soldados mortos, todos tinham menos de 24 anos.

De volta ao hospital, nos dividimos em três grupos para visitar nos quartos os soldados feridos. No primeiro quarto encontramos dois jovens. Um deles recebia também a visita do pai. Com a ajuda de um tradutor, expressamos o nosso sentimento de solidariedade e de desejo de pronta recuperação. Dissemos também os países de origem de cada membro da delegação.

Quando nos preparávamos para partir em direção ao próximo quarto, o pai que visitava o filho ferido, e que até então nos olhava com certa desconfiança, diz emocionado ao tradutor que agradece muito a nossa visita e pede que façamos o possível para ajudar a cessar os conflitos. Estava ali visitando o filho mais velho, um outro, mais novo, morreu em confronto há três meses.

Em outro quarto nos deparamos com um senhor de cerca de 60 anos. Perdeu parte da perna esquerda em uma troca de tiros com grupos milicianos. Estava acompanhado de sua esposa, vestida toda de preto por conta do luto, um dos filhos do casal morreu em uma emboscada a uma patrulha do Exercito em Homs (norte na Síria).

Depois do hospital visitamos a Universidade de Damasco, onde tivemos uma reunião com representantes da União Nacional dos Estudantes da Síria. A UNE deles também representa estudantes de universidades publicas e privadas e conta com a participação de diversas forças políticas. Mas o fato que quero registrar sobre a visita à universidade foi um diálogo que presenciei entre um grupo de estudantes (principalmente mulheres) e alguns membros de nossa delegação. Diziam, revoltados, que há muita mentira nos meios de comunicação sobre a Síria, principalmente por parte da Al Jazeera, que é ligada ao regime do Quatar. Parte do grupo relata que há duas semanas participou de uma grande manifestação em Damasco em repúdio às ações das milícias e em apoio às medidas do governo, mas que foi noticiado pela CNN e BBC como se tratasse de uma passeata de opositores de Bashar al-Assad.

No regresso ao hotel, após um dia inteiro circulando pela cidade, o clima entre nós era de indignação e perplexidade. O contraste entre os feridos e mortos que vimos no hospital com a normalidade da vida em Damasco (lojas abertas, universidades funcionando, ruas cheias e movimentadas) deixa evidente que o conflito na Síria é uma ação orquestrada por grupos mercenários armados, incentivados por minorias ultrassectárias islâmicas que de forma oportunista e vergonhosa contam com o apoio da União Europeia e dos EUA.

*André Tokarski é presidente da União da Juventude Socialista.


Fonte: Blog do Miro

RELATOR APRESENTA PARECER DO PNE; UNE NA PRESSÃO POR 10% DO PIB PRA EDUCAÇÃO


Durante sessão, ontem, relator do PL propôs meta de investimento de 8% do PIB para educação

Durante sessão na tarde de ontem, 24, o relator do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), apresentou sua segunda proposta para o projeto, na qual manteve a meta de investimento de 8% do PIB na área da educação. Como houve pedido de vista, o debate sobre o texto será realizado no dia 8 de maio.

“A proposta de 8% é um avanço em relação aos 5% investidos atualmente, porém ainda é uma quantia insuficiente. Vamos continuar nos mobilizando e pressionando para que a aprovação do PNE aconteça e a metas seja de 10%”, afirmou o André Vitral, diretor da UNE responsável por acompanhar a tramitação do projeto em Brasília.

O PNE (Plano Nacional de Educação) é um conjunto de metas que definirá as políticas públicas para esse setor nos próximos 10 anos e o financiamento da educação é o seu ponto mais polêmico. A União Nacional dos Estudantes luta por uma educação mais democrática e de qualidade e acredita que para isso é imprescindível que o PNE defina uma meta de investimento público no setor de 10% do PIB. Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5% do PIB na área.

PNE já com 10% do PIB para educação: Jornada de Lutas e #OcupeBrasília

O movimento estudantil, ao lado de diversas outras entidades, entende que o número é muito baixo e luta para que o valor aumente para 10%. Essa, ao lado da aprovação imediata da matéria, foram uma das principais bandeiras das entidades estudantis durante a Jornada de Lutas, que se iniciou no mês de março.
Apelidado de “Março Verde e Amarelo”, o mês marcou um período no qual milhares de estudantes saíram às ruas para reivindicar mais direitos, lutando e cobrando das autoridades melhorias na educação para elevar o Brasil a um patamar de desenvolvimento mais justo e democrático.  As paralisações começaram no dia 26 de março, em Porto Alegre, e seguiram em avalanche pelo Rio de Janeiro, Brasília, Tocantins, Acre, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Paraíba, Amazonas, Paraná, Amapá e São Paulo.
Também para pressionar o congresso, em um momento histórico, a UNE organizou o movimento #OcupeBrasília, instalando um acampamento em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Na pauta dos estudantes, a aprovação de 50% do Pré-Sal e 10% do PIB para a educação, o PNE e meia-entrada para atividades culturais e esportivas.

Conheça o histórico do PNE

Em 1962, ano em que o país conquistava o bicampeonato mundial de futebol no Chile e a Bossa Nova conduzia o país com grande elegância, o panorama educacional brasileiro era pavoroso. Para salvar o cenário em questão, o ministro de João Goulart traçou o Primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), o qual listava uma série de medidas emergenciais a serem cumpridas em um prazo determinado.
Hoje, o Brasil é um dos motores econômicos do mundo e passou a ser a sexta economia global. Com tanta pujança, é gritante, no entanto, a defasagem do sistema educacional, que ainda é a grande dificuldade do país passados 50 anos. Por isso, em 2010, foi enviado pelo governo federal ao Congresso o projeto de lei que cria um novo PNE, para vigorar de 2011 a 2020.


Fonte:UNE

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eleições DCE UFPA - CHAPA 2


STF julga constitucionalidade do sistema de cotas raciais


O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira (25) a constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais, na Universidade de Brasília (UnB).


Segundo a ação, ajuizada pelo Democratas (DEM), estão sendo violados diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, afetando o próprio combate ao racismo. O relator do caso é o ministro Ricardo Lewandowski.

O DEM alegou ainda que vão ocorrer "danos irreparáveis se a matrícula se basear em cotas raciais, a partir de critérios dissimulados, inconstitucionais e pretensiosos". Para o partido, fica caracterizada "ofensa aos estudantes preteridos" e, por isso, ele pede resposta urgente do Supremo.

A UnB foi a primeira universidade federal a instituir o sistema de cotas, em junho de 2004. Atos administrativos e normativos determinaram a reserva de cotas de 20% do total das vagas oferecidas pela instituição a candidatos negros (entre pretos e pardos).

A ação afirmativa faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial da UnB e foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. No primeiro vestibular, o sistema de cotas foi responsável por 18,6% dos candidatos. A eles, foram destinados 20% do total de vagas de cada curso oferecido. A comissão que implementou as cotas para negros também foi responsável pelo convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai), firmado em 12 de março de 2004.

Há pelo menos outras três ações sobre o mesmo tema no STF. A diversidade de opiniões sobre o sistema de cotas no ensino motivou uma série de audiências públicas no STF em março de 2010. Durante três dias, cerca de 40 especialistas da área defenderam os pontos positivos e negativos da ação afirmativa.

O ministro Lewandowski acolheu pedidos de participação no julgamento, na condição de amigos da Corte (amici curiae), da Defensoria Pública da União, Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara), Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (MPMB), da Fundação Cultural Palmares, do Movimento Negro Unificado (MNU) e da Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes (Educafro).

Este será o primeiro julgamento em plenário da gestão do ministro Ayres Britto, que tomou posse na Presidência do STF na última quinta-feira (19). A ação sobre cotas raciais é o terceiro processo polêmico a ser julgado em menos de um mês. Nas semanas anteriores, a Suprema Corte autorizou a antecipação do parto em caso de fetos anencéfalos e iniciou o julgamento sobre a titulação de terras quilombolas.

Além do sistema de cotas, o Programa Universidade para Todos (Prouni), alvo de ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo DEM, e o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que se sentiu prejudicado pelo sistema de cotas de seu estado estão na pauta do STF.

Fonte: Agência Brasil

Jovens querem mais estudo e entrada tardia no mercado de trabalho


Os jovens precisam ter mais acesso a educação, mais tempo de estudo e retardar sua entrada no mundo do trabalho, garantindo maior capacitação, melhores postos e maiores remunerações. Esse foi o resumo das propostas apresentadas na audiência pública realizada nesta terça-feira (24) pela Comissão de Trabalho, da Câmara dos Deputados.


O tema “A Juventude e o Trabalho Decente - Oportunidades para uma Nova Era nas Relações de Trabalho” foi o quarto debate promovido pela comissão sobre trabalho decente. Os deputados já discutiram o assunto sob a perspectiva racial, de gênero e referente ao trabalho doméstico.

Houve consenso entre os palestrantes – representantes do governo e do movimento social – de que o desemprego no Brasil é “jovem, negro, pobre e feminino”. E defenderam também, com unanimidade de opinião, de que é preciso políticas públicas para garantir educação, capacitação e emprego em condições decentes.

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, criticou a necessidade dos jovens de ingressarem cedo no mercado de trabalho, abandonando os estudos e as empresas explorarem a mão-de-obra jovem, com ampliação de jornada de trabalho, pequena remuneração e poucos benefícios, citando o exemplo empresas de telecomunicações, onde essa situação é recorrente

A representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Ângela Nascimento, destacou que inicialização no mercado de trabalho determina o futuro profissional do jovem. “A precariedade marca o abandono da escola, caindo no binômio falta de qualificação e incapacidade de galgar postos mais elevados, que vai continuar ao longo da vida profissional retroalimentando a situação de precariedade”, avalia.

Jovem: protagonista e vítima

O representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), André Vitral, fez uma análise crítica da história econômica brasileira e o protagonismo do jovem nessa evolução histórica. “O Brasil tem um conjunto de contradições alicerçadas na relação de trabalho e o jovem sempre foi protagonista das primeiras e profundas relações de trabalho no Brasil e vítima das relações de exclusão no qual as relações de trabalho se estabeleceram nesse país”, afirmou.

Vitral disse que o Brasil devia se aproveitar do bônus demográfico de possuir mais jovens em sua população economicamente ativa para qualificar e inserir esse jovem no mercado de trabalho. Para isso, deve garantir “educação para o trabalho, de caráter funcional, e como ferramenta emancipadora do trabalhador, transformando o sujeito consciente e conhecedor dos seus direitos”.

Ele também fez cobranças do Parlamento para que vote matérias importantes para garantir o trabalho decente no Brasil como a PEC do Trabalho Escravo e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e outro conjunto de medidas para garantir trabalho decente para os jovens no mundo do trabalho.

A redução da jornada de trabalho vai possibilitar ao jovem trabalhador que possa voltar ao banco escolar e ter reforço na sua qualificação, e também tratar de uma massa que está excluída do mundo do trabalho, explicou o líder estudantil. E encerrou sua fala cobrando do Poder Executivo mais investimentos em educação possibilitando a inserção mais tardia do jovem no mercado de trabalho para melhor qualificação.

Programas do governo

As representantes do governo federal, falaram sobre os diversos programas e ações que estão sendo executados no sentido de atender as reivindicações da população jovem. Cláudia Baena, do Ministério da Educação, falou sobre o Projovem Urbano, que era executado pela Secretaria Nacional da Juventude, e passou para o Ministério, como importante ferramenta de apoio aos jovens.

O Programa tem como finalidade proporcionar formação integral, por meio da associação entre educação básica, para elevação da escolaridade; qualificação Profissional e participação cidadã, com a promoção de experiência de atuação social na comunidade.

Já a assessora do Ministério do Trabalho, Danielle Kineipp, falou sobre o Projovem Trabalhador, que prepara o jovem para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda. Podem participar do programa os jovens desempregados com idades entre 18 e 29 anos, e que sejam membros de famílias com renda per capta de até meio salário mínimo. Os participantes recebem auxílio mensal de R$ 100,00, durante seis meses, mediante comprovação de frequência nos cursos de qualificação.

De Brasília
Márcia Xavier

terça-feira, 24 de abril de 2012

Estudantes da UFPA produzem o curta 'Paralelo'



Estudantes do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará produzem o curta-metragem 'Paralelo', um filme que narra a história de uma garota que acorda num lugar desconhecido e passa a ter flashes de memória durante o enredo.


O filme é produzido de forma independente pelo coletivo 'Ver-O-Take', grupo formado exclusivamente por estudantes do curso de comunicação da UFPA, nas duas habilitações ofertadas (Jornalismo e Publicidade e Propaganda). O objetivo é aprender e praticar o audiovisual de forma alternativa, fora de sala de aula.




'Paralelo' é o primeiro trabalho que o coletivo desenvolve e este já tem um destino inicial: o 'Osga', festival de vídeos universitários realizado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), que acontece no dia 26 de maio no Cine Olympia.


Para isso, os estudantes trabalham desde o início de abril na concepção do roteiro, produção, direção, arte e assessoria de comunicação.




Victor Lopes, estudante do 7º semestre do curso de Jornalismo, atua na direção de 'Paralelo'. Ele acredita que é possível produzir bem gastando pouco. 'Com o coletivo, buscamos formas alternativas de produzir audiovisual de qualidade, até porque o investimento nesse tipo de produto é alto e nós não temos tanto dinheiro, além disso, como estudantes de graduação, estamos refletindo sobre o campo da comunicação. Esse coletivo nos dá a oportunidade de experimentar com temas, técnicas e outras coisas que envolvem a linguagem audiovisual', expõe o estudante.  


O nome inusitado que o coletivo possui também foi pensado nos mínimos detalhes pelos estudantes que fazem parte do grupo. Segundo Gustavo Aguiar, aluno de Jornalismo, o nome 'é uma forma de demonstrar a identidade belenense do grupo com um pé no global, fazendo uma junção entre o nome do Mercado do Ver-o-Peso e a palavra de língua inglesa take, que no cinema significa tomada’.




Em breve, o grupo terá seu endereço eletrônico próprio. Antes de oficializarem o coletivo, os estudantes já produziam audiovisual pelos corredores da Universidade. Confira alguns trabalhos anteriores acessando o blog www.tisicoos.blogspot.com.

Redação Portal ORM com informações da Assessoria do Ver-O-Take
Fotos: Assessoria do Ver-O-Take

UNE E SBPC UNIDOS NA LUTA POR 10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO E “PNE JÁ”

Entidades convocam para grande ato pela rápida aprovação do PNE no dia 9 de maio 

Após encontro na última sexta-feira (20/4), em São Paulo, o movimento estudantil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e outras entidades ligadas ao ensino e à ciência deram as mãos para sair às ruas, em uma grande manifestação marcada para o dia 9 de maio, em Brasília, e pressionar o congresso Nacional à votação imediata do PNE com uma meta de investimento público da educação em 10% do PIB.

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, presente no encontro, juntamente com lideranças da União Brasileira dos Estudantes (UBES) e Associação dos Pós-graduandos (ANPG), reforçou a importância de se unir forças pela aprovação imediata do PNE.  “Vamos, mais uma vez, ocupar as ruas para defender os direitos dos estudantes brasileiros a uma educação pública e de qualidade”, disse.
O clima da reunião foi de mobilização. “Vamos pedir o apoio de todas as sociedades científicas para a proposta e a manifestação em Brasília”, adiantou a presidente da SBPC, Helena Nader. “Trata-se de uma oportunidade única para garantirmos recursos expressivos para a educação e as áreas de C,T&I”, ressaltou ela.

O presidente da Sociedade Brasileira de Física, também frisou a importância de aumentar os investimentos em educação. “A ciência e a tecnologia trazem para uma sociedade uma série de desdobramentos diretamente ligados ao desenvolvimento do país. Da mesma forma, o investimento que se faz em educação é o mais fundamental de todos e implica rapidamente na produtividade do país. Nós endossamos as posições do movimento estudantil”, disse.
Atualmente, a rápida aprovação do PNE e a destinação de mais investimentos públicos para a educação, 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação são as principais bandeiras de luta do movimento estudantil.

 

Articulação: 50% dos royalties do petróleo para educação, ciência e tecnologia

Além da convocação do ato do dia 9 de maio, também foi lançado uma campanha para que 50% dos royalties do petróleo sejam destinados à investimentos na educação. Atualmente, está em tramitação o Projeto de Lei (PL) 2565/201, de relatoria do deputado federal Carlos Zarattini, relativo ao tema.
A proposta é entregar um documento à Carlos Zarattini que demonstre o apoio de parlamentares à campanha. Até o momento, o pleito tem o apoio do deputado federal Newton Lima (PT-SP), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados; e do coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, que também participaram da reunião.

Fonte: UNE

STF julga constitucionalidade de cotas raciais nas universidades





O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar na quarta-feira, 25, a constitucionalidade das cotas raciais para ingresso em universidades públicas. Os ministros também vão analisar uma ação que contesta o perfil do estudante apto a receber bolsa do Programa Universidades para Todos (ProUni).

Duas ações contestam a política de cotas adotadas por instituições de ensino superior. Uma delas é a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida em 2009 pelo partido Democratas contra a Universidade de Brasília (UnB), que reserva 20% das vagas do vestibular para estudantes negros.

Também será julgado um recurso extraordinário impetrado por um estudante gaúcho que foi eliminado do vestibular da Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apesar de ter obtido notas mais altas que os cotistas. A universidade separa 30% das vagas para quem estudou na rede pública - metade dessa cota é destinada aos candidatos que se declararem negros na inscrição.

As duas matérias têm como relator o ministro Ricardo Lewandowski.

Programa de ensino vai levar 20 mil estudantes ao exterior ainda este ano, diz presidenta




dilma
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23) que o programa Ciência sem Fronteiras deve levar, ainda este ano, 20 mil estudantes ao exterior para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O programa está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira (30), com bolsas de estudo em países como o Canadá, a Bélgica, Portugal e a Espanha. A meta do governo é selecionar 101 mil estudantes até 2014.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o Ciência sem Fronteiras como uma das iniciativas mais importantes do governo. Ela lembrou que os estudantes selecionados terão contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia. Os cursos escolhidos devem ser nas áreas de ciências exatas, ciências médicas, ciência da computação e engenharia.

“Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria e o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas”, disse.

Segundo ela, o país já conta com quase 3.700 estudantes no exterior iniciando os cursos. Até o fim de abril, a meta é selecionar 10.300 bolsistas e, até junho, mais 6 mil bolsistas, totalizando 20 mil alunos beneficados.

A presidenta explicou que, para ser escolhido, o estudante deve conseguir mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma premiação nas chamadas olimpíadas do conhecimento também pode ajudar a garantir uma vaga. É preciso ainda falar o idioma do país e ter boas notas, já que as universidades estrangeiras têm um processo interno de seleção bastante rigoroso.

“O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do estudante. Com isso, estamos abrindo oportunidade a todos, inclusive para aqueles alunos de famílias pobres e que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no exterior”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 23 de abril de 2012

DEBATE - DCE UFPA


Convidamos a todos para participar do debate entre as chapas participantes da disputa eleitoral ao Diretório Central dos Estudantes - DCE-UFPA, organizado pelo Centro Acadêmico de Ciências Sociais.

Ressaltamos a importância da presença de todos para construção de um processo democrático com ampla participação da classe estudantil.

Data : 24/04 - 16:00
Local: Auditório do hall da reitoria


ELEIÇÕES DCE UFPA - CHAPA 2 UFPA QUE QUEREMOS



Depois de oito anos do governo Lula e pouco mais de um ano do governo da Dilma vários programas e projetos foram implantados nas universidades brasileiras, o mais importante deles foi o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI. Hoje podemos afirmar que a universidade cresceu em numero de cursos, estudantes e professores, tem mais infra-estrutura e produz mais conhecimento, pesquisa e tecnologia.
Mesmo com todos estes avanços nas universidades brasileiras e principalmente na Universidade Federal do Pará – UFPA, ainda se faz necessário lutar por mais qualidade no ensino, mais laboratórios, mais professores, mais bolsas de pesquisas e etc.

Esse é o principal desafio da próxima gestão do Diretório Central dos Estudantes – DCE da UFPA, infelizmente o DCE não representa os anseios do coletivo dos estudantes, representa apenas os interesses de poucos.

O movimento estudantil necessita ser mais propositivo, construtivo e se for necessário fazer também o enfrentamento, mas o mais importante é que o movimento estudantil se adéqüe ao ambiente democrático em que o país vive.

Nas próximas eleições do DCE/UFPA, nos dias 25 e 26 de abril, a chapa 2 “UFPA que queremos”, representará o pensamento renovado para o DCE, pela sua amplitude e por representar um setor que luta por uma universidade alinhada com o projeto político nacional de desenvolvimento.

         
 Um pouco das propostas da Chapa 2:

- 10% do PIB para a educação e que 50% do Fundo do Pré-Sal seja investidos na educação.

- Contratação de mais professores “Professor não é pavão da aula na graduação”, quem faz pesquisa também esteja na graduação.

- “A Universidade vai além do que se vê”: Por mais projeto de pesquisa e de extensão.

- “O R.U. não é INSS”: Fim das filas nos RU’s!

- “Mamãe eu quero”: Pela construção de creche para os filhos das mães e pais universitários.

- “O Brasil tem como do mundo e olimpíadas! E por aqui nada!”: Pelos Jogos Universitários inter campi da UFPA.

- “#AbaixoOSaara”: Salas de aula com clima de montanha!   

Servidores das universidades federais vão parar nesta quarta



Os funcionários técnico-administrativos das universidades federais decidiram paralisar as atividades nesta quarta-feira (25) e, também, nos dias 9 e 10 de maio. A categoria reivindica aumento do piso salarial, atualmente R$ 1.034,59, reajuste do auxílio-alimentação e valorização da carreira.

Segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), a falta de resultados em relação à última greve foi o principal motivo que levou a categoria a decidir por uma nova paralisação. Os servidores técnico-administrativos pedem aumento do piso salarial para um valor correspondente a três salários mínimos (cerca de R$ 1,9 mil), além de efetivar o acordo firmado em 2007 com o governo.

De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o diálogo com os representantes dos servidores é constante. As reivindicações estão sendo analisadas pelo secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, que na próxima terça-feira (25) se reunirá com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

A última greve dos servidores técnico-administrativos das universidades públicas federais ocorreu no ano passado e durou quatro meses. Durante esse período, o governo manteve a posição de não negociar com os grevistas. A paralisação foi considerada ilegal pelo Superior Tribunal de Justiça depois de ação da Advocacia-Geral da União (AGU). De acordo com o calendário da Fasubra, 30 de maio é a data-limite para cjegar a um acordo com o governo.


Fonte: Agência Brasil

Professor de Ananindeua paralisa as atividades por tempo indeterminado



Os professores da rede municipal de educação de Ananindeua entram em greve a partir de hoje. Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 30%, a reformulação de tópicos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e o aumento do valor do vale-alimentação que atualmente é de R$ 140,00. No município, cerca de 35 mil alunos serão prejudicados com a paralisação por tempo indeterminado. De acordo com Beto Andrade, coordenador do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará) em Ananindeua, a maioria dos 1,5 mil professores abandonará as salas de aula de 95 escolas nesta segunda-feira. 'Estamos evitando a greve desde o ano passado. Mas consideramos que todas as maneiras de dialogar se esgotaram. O fato de a prefeitura não utilizar as verbas federais destinadas à educação com o pagamento dos profissionais é motivo de indignação para todos os trabalhadores', explica o coordenador do Sintepp em Ananindeua.


Está marcado para amanhã um ato de protesto em frente à secretaria de Educação de Ananindeua. Na ocasião, uma comissão do Sinttep se reunirá com representantes da prefeitura para negociar as reivindicações. 'A prefeitura faz propaganda ao afirmar que nos paga acima do piso de R$ 1.451,00. Isso é apenas meia verdade, pois a nossa base salarial, de fato, está em R$ 1.800,00. As gratificações previstas em lei para o magistério não estão sendo pagas', esclarece Andrade.


A respeito do PCCR, os aspectos mais questionados são a falta de previsão para jornadas máximas de trabalho, o que vem provocando rotinas de trabalho extenuantes ao professor da rede municipal e ainda o pagamento da gratificação específica aos que tem nível superior. Conforme as informações do Sintepp, todas as prefeituras recebem recursos do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Em Ananindeua, este investimento do governo federal foi de R$ 80 milhões no ano passado. 'Mesmo com dinheiro em caixa, o reajuste dos últimos três anos foi de apenas 9% e se dividida por ano, não é capaz nem de repor as perdas salariais ocasionadas pela inflação deste período', diz Andrade.


A Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua informou que não acredita em uma adesão significativa dos trabalhadores da educação do município e que, portanto, os alunos não serão prejudicados com a greve organizada pelo sindicato.


Fonte: O Liberal

Vitorioso Congresso elege direção da UJS Belém

                                
Com mais de 500 filiados a UJS-Belém realizou na tarde do ultimo sabado (21.04) seu congresso Municipal.Foi um evento marcado pela combatividade de uma juventude que não foge a luta!

  Durante todo o dia de ontem jovens se reuniram para debater politica,definir agenda de lutas e eleger a nova direção municipal da UJS.

 Momento importante do congresso foi a saudação do Companheiro Carlos Sanches , representante do Consulado da Venezuela, que em nome do Governo Revolucionário de Hugo Chaves fez uma importante saudação aos jovens da UJS!

 No final foi eleito por unanimidade o companheiro Cleiton Costa para presidir a UJS-Belém                    
  UJS-Belém
                                       Debate sobre Conjuntura no congresso municipal da UJS
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

#VejaBandida explode na internet





demostenesveja
Roberto Civita, dono da Editora Abril, que publica o detrito da Veja, deve estar apavorado. A hashtag #VejaBandida ficou entre os temas mais comentados no twitter mundial. No Brasil, ostentou durante vários minutos o primeiro lugar a partir nesta quarta-feira (18). Os ativistas digitais deram um show, mostrando os podres da publicação mais direitista do país, agora escancarados com as revelações da Polícia Federal sobre as suas relações com o mafioso Carlinhos Cachoeira.

Por Altamiro Borges

Os grampos legais da Operação Monte Carlo revelaram que o editor-chefe da Veja, Policarpo Jr., fez mais de 200 ligações telefônicas para o mafioso. Nelas, eles combinaram como produzir "assassinatos de reputações" e como interferir nos rumos políticos do Brasil. Pior do que o mafioso Rupert Murdoch, o imperador da mídia mundial que corrompeu policiais e políticos no Reino Unido, a publicação da famiglia Civita manteve íntimas relações com o crime organizado.
CPI deve convocar Bob Civita

Na rede mundial de computadores, os internautas deram o troco contra a revista mafiosa. Antes mesmo do horário combinado para o protesto virtual contra a Veja, a hashtag já estava no quinto lugar entre os assuntos mais comentados da internet – no Trending Topics. Depois das 20 horas, ele ficou em primeiro lugar na lista nacional e foi parar entre os dez mais dos TT´s mundiais.
Os deputados federais e senadores que finalmente aprovaram a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mista, sobre os crimes da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, deveriam ficar atentos aos protestos na internet. Não dá para abafar as denúncias que envolvem a revista Veja. Qualquer tentativa de livrar a cara de Bob Civita será repudiada pelos setores organizados da sociedade brasileira, que não aceitam mais as manipulações da ditadura midiática.


Fonte: Vermelho

Walter Salles é selecionado para Cannes com "On the Road"; veja outros filmes em competição


  

salles
Foram reve­la­dos nesta quinta (19) os fil­mes que esta­rão na mos­tra com­pe­ti­tiva do fes­ti­val de Cannes, que acon­tece na França entre os dias entre 16 e 27 de maio. O longa do bra­si­leiro Walter Salles, On The Road, que conta a famosa via­gem do escri­tor Jack Kerouac pelos EUA é um dos selecionados.

O filme é estre­lado por Sam Riley, Garrett Hedlund e Kristen Stewart e ainda conta com par­ti­ci­pa­ções de Alice Braga, Viggo Mortensen e Amy Adams. A estreia no Brasil será dia 15 de junho.

O Brasil será ainda con­vi­dado de honra este ano. O filme A Música Segundo Tom Jobim será exi­bido fora de com­pe­ti­ção como parte das home­na­gens ao País. O longa já estreou comer­ci­al­mente por aqui e foi bem rece­bido pela crítica.

Na com­pe­ti­ção pela Palma de Ouro ainda estão novos lon­gas de David Cronenberg, Lee Daniels, Abba Kiarostami, Ken Loach, Thomas Vinterberg, Alain Resnais, Michael Haneke, Christian Mungiu, entre outros. 
Veja a lista com­pleta abaixo.

“Moonrise Kingdom”, de Wes Anderson (filme de aber­tura)
“De Rouille et D’Os”, de Jacques Audiard
“Holy Motors”, de Leos Carax
“Cosmopolis”, de David Cronenberg
“The Paperboy”, de Lee Daniels
“Killing Them Softly”, de Andrew Dominik
“Reality”, de Matteo Garrone
“Love”, de Michael Haneke
“Lawless”, de John Hillcoat
“In Another Country”, de Sangsoo Hong
“Taste of Money”, de Sangsoo Im
“Like Someone in Love”, de Abba Kiarostami
“The Angel’s Share”, de Ken Loach
“In the Fog”, de Sergei Loznitsa
“Beyond the Hills”, de Christian Mungiu
“After the Battle”, de Yoursry Nasrallah
“Mud”, de Jeff Nichols
“Vous n’avez Encore Rien Vu”, de Alain Resnais
“Post Tenebras Lux”, de Carlos Reygadas
“Na Estrada”, de Walter Salles
“Paradise: Love”, de Ulrich Seidl
“The Hunt”, de Thomas Vinterberg

Fonte: O Grito

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Congresso Municipal - UJS Belém

 

Convidamos a juventude de belém a participar desse grande ato de nossa organização de Juventude, que irá eleger delegados para representar Belém na etapa estadual e nacional que será realizada no Rio de Janeiro(RJ).

"Ser jovem e nao ser revolucionário é uma contradição genética". 
Che Guevara
 
 
 
Dia: 21 de abril de 2012, Sábado.
Horário: 9h
Local: Hotel Sagres, 2927, Av. José Malcher - São Braz


Qualquer duvida entre em contato:

cleiton costa:8121-5595.
laura eli:8105-8601
aline samia:8243-4226
tarcisio souza:8208-5834

"Se o presente e de luta o futuro nos pertence."
 Che Guevara

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Caravana UNE Brasil+10 debate sobre a educação no País pelos próximos dez anos


A atual gestão da União Nacional dos Estudantes – UNE esteve em Belém realizando a Caravana UNE Brasil+10, um projeto que está percorrendo as universidades das capitais brasileiras para debater  a educação no País, pelos próximos dez anos. Belém é a quinta parada da Caravana, que já passou por Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Manaus. A próxima parada será Fortaleza, Ceará. A Caravana deverá atingir um público total de 50 mil estudantes e divide-se em quatro eixos fundamentais: educação, desenvolvimento, justiça social e justiça ambiental.
Ontem, na Universidade Federal do Pará – UFPA, vários estudantes participaram da discussão sobre os novos rumos da educação no Brasil. Pela manhã, o Aulão Brasil+10 levou mais de 300 pessoas ao auditório do Instituto de Ciências Jurídicas – ICJ para assistir à palestra com o tema “Direitos Humanos na Amazônia”.
À tarde, houve exibição do filme O afeto que se encerra em nosso peito juvenil, de Silvio Tendler. O filme conta a história da UNE e do movimento estudantil.
Momento apropriado - Também durante à tarde, a gestão da UNE visitou o reitor Carlos Maneschy, que os recebeu em seu gabinete e declarou que “a visita da UNE veio em um momento apropriado, já que, neste período, os estudantes estão muito mais inclinados a discutir os rumos do ensino na Universidade”.
Pedro Fonteles, representante da UNE, mostrou-se contente com a participação dos estudantes paraenses nas atividades da Caravana. “A proposta da UNE é, exatamente, propiciar o diálogo entre os estudantes de todo o país e, além disso, expor temas da realidade local para serem debatidos”.
O encerramento da programação contou com apresentações culturais com os grupos Furiosa Banda do Jambu, Dj Lady Green, Carimbó Fusion Dub, Só no Batidão e Dj Vitor Pedra, no complexo de lazer Vadião.
Sobre a Caravana - Entre os principais objetivos da Caravana, está a produção de um diagnóstico participativo, com jovens de diferentes Estados e realidades, que possa contribuir com o debate e a formulação de políticas públicas, ações do movimento social ou do terceiro setor para o desenvolvimento do Brasil nos próximos dez anos. Além disso, o resultado servirá de base para o Projeto “UNE Brasil Cidades 2012”, uma plataforma de reivindicações do movimento estudantil brasileiro a ser entregue para os candidatos a prefeito nas eleições do segundo semestre.
Eleições para o DCE na UFPA – As eleições para o Diretório Central dos Estudantes na UFPA acontecerão nos dias 24 e 25 de abril de 2012. Toda a comunidade estudantil poderá votar e escolher a nova gestão, para o período de 2012 a 2013. As chapas que estão concorrendo este ano são as seguintes: Chapa 1 –Liga Acadêmica Independente; Chapa 2 – UFPA que queremos; Chapa 3 – Voz Ativa.
Serviço
Mais informações sobre a UNE e sobre a Caravana UNE Brasil+10 no site oficial.
Próximas visitas:
20 /4 – Fortaleza (CE): UFC
24/4 -  Natal (RN): UFRN / UNP
27/4 - Recife (PE): UFPE / UNICAP
3/5 - Belo Horizonte (MG): UFMG / PUC-MINAS
7/5 - Salvador (BA): Centro Universitário Jorge Amado (FJA)
8 /5 - Salvador (BA): UFBA
11/5 - Rio de Janeiro (RJ): UFRJ
12/5 - Rio de Janeiro (RJ): Universidade Gama Filho (UGF)
14 /5 - São Paulo (SP): USP
15/5 - São Paulo (SP): UNIP

Texto: Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA, com informações da Imprensa UNE
Foto: Alexandre Moraes
Arte: Imprensa UNE

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ato pelos 40 anos da Guerrilha





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Sábado, 14 de abril de 2012. A data que lembrou os 40 anos da Guerrilha do Araguaia ficou marcada por uma emocionante homenagem aos que tombaram, mas principalmente por um importante ato em defesa da busca pelos mortos e desaparecidos da ditadura militar e da justiça contra os que cometeram os assassinatos e ocultações. No mesmo evento, foi feito o lançamento da segunda edição do livro "Guerrilha do Araguaia – a esquerda em armas", do historiador Romualdo Pessoa Campos Filho.Realizada no Memorial da Resistência – sediado no antigo Deops, no centro da capital paulista – a atividade reuniu mais de 200 pessoas. As exposições foram feitas pelo secretário nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires Jr., pelo procurador da República em Ribeirão Preto e membro do Grupo Direito à Memória e à Verdade do MPF, Andrey Borges Mendonça, e pelo professor Campos Filho.

Veja os vídeos apresentados neste ato histórico:
“Temos muito orgulho de sermos de esquerda, de termos nos insurgido. O que a esquerda fez naqueles tempos não é motivo de vergonha, mas de muito orgulho”, disse Ivan Seixas, do Núcleo de Preservação da Memória Política, na abertura dos trabalhos. “Aquelas pessoas que estiveram presas, que foram torturadas, como Dilma Rousseff e tantos outros, estão aí, contribuindo para melhorar o Brasil. E que contribuição deram aqueles que prenderam, que mataram?”, questionou.

Logo após a exibição de um breve vídeo em que todos os mais de 60 guerrilheiros foram lembrados, Romualdo Pessoa Campos Filho falou sobre o seu livro. Emocionado, dedicou a obra – cuja primeira edição foi lançada em 1997 – à sua filha Ana Carolina, vítima de leucemia em 2007 aos dez anos.

Ao relatar a trajetória que o levou a escrever o livro, lembrou que o impulso principal era a necessidade de contribuir para que a Guerrilha do Araguaia fosse inserida na história brasileira. “E este episódio ainda é uma história inacabada”, disse, em referência às muitas informações ainda não tornadas públicas sobre o ataque das Forças Armadas e o paradeiro dos corpos. Até hoje, apenas dois militantes, Maria Lúcia Petit e Bergson Gurjão Farias, tiveram seus restos mortais encontrados, identificados e sepultados.

Campos Filho recordou que o movimento de resistência “foi dizimado devido à grande truculência usada pelos agentes”. E lamentou que “muitas pessoas que viveram aquele período ignorem a Guerrilha ou desqualifiquem aqueles que deram sua vida pela democracia partindo de uma análise anacrônica dos fatos”.
Baseado especialmente na narrativa dos camponeses que testemunharam as ações da ditadura, o livro de Campos Filho é um importante documento de resgate histórico sob a óptica do povo mais simples da região do Araguaia, condenado ao sofrimento e à miséria por ter ajudado os comunistas. “Muita gente desinformada diz que os camponeses contam histórias para poderem receber indenização. Mas, vou à região desde 1992, quando iniciei minha pesquisa, e já naquele momento eles contavam o que viram, mesmo sem nenhuma perspectiva de reparação”.

Por fim, disse que contar essa história era um compromisso “com os camponeses, com os familiares que lutam até hoje para descobrir a verdade e com a nossa história. A história se constrói com fatos concretos. Pode-se esconder a verdade por um tempo, mas não para sempre”.

Resquícios autoritários em tempos democráticos
O procurador Andrey Mendonça abriu sua exposição dizendo que “a democracia brasileira tem muito mais enclaves do autoritarismo do que podemos imaginar. Um exemplo é o desinteresse de boa parte da população pelas lutas políticas e sociais. Isso foi construído na ditadura porque quem tem acesso à informação, quem sabe, não se deixa enganar”. Segundo ele, “não se imputa às Forças Armadas a responsabilidade que tiveram [nos crimes cometidos]. A cultura da impunidade ainda é muito forte”. Como herança do período, citou também o alto grau de militarização das políticas de segurança pública e as constantes violações aos direitos humanos.

De acordo com o procurador, superar essa herança depende de uma depuração, que deve ser feita a partir da justiça de transição. Ele citou como principais alicerces desse processo a busca da verdade; a reparação não apenas econômica, mas também simbólica; a reforma da justiça e do Código Penal e a justiça. “Por mais de 30 anos, o MP não fez nada, o judiciário não fez nada”, denunciou.
Mendonça explicou que a decisão do STF sobre a validade da Lei da Anistia não é incompatível com a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil pelas mortes no Araguaia. “O país deve cumprir a sentença”, declarou. “Enquanto os corpos não forem encontrados, continua sendo cometido o crime de sequestro. Os parentes das vítimas têm o direito de enterrar seus corpos. Ninguém pode privá-los disso”.

Ao longo de sua gestão à frente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão Pires Júnior teve uma difícil, porém nobre missão: pedir perdão, em nome do Estado brasileiro, aos que foram perseguidos, presos e torturados pelos agentes da ditadura. Depois de tantas sessões da Caravana da Anistia, ele avalia que o julgamento que concedeu reparação aos camponeses do Araguaia – cuja audiência foi realizada em praça pública na cidade de São Domingos do Araguaia (PA) em 18 de junho de 2009, diante de dezenas de pessoas – foi o mais emblemático de todos. “A Guerrilha do Araguaia é um patrimônio da sociedade brasileira”, enfatizou.

Abrão lembrou que em muitos momentos o pagamento das indenizações foi menosprezado. “A reparação é um dos pilares da justiça de transição; não é nenhum demérito, mas tentaram transformá-lo numa espécie de ‘cala-boca’. Pelos processos de reparação, as vítimas tiveram visibilidade e a sociedade pôde conhecer melhor sua própria história”. De acordo com Paulo Abrão, esta é uma ferramenta importante para “se enfrentar o negacionismo, o esquecimento”.

Ele salientou que assim foi possível desmascarar “a falácia da ‘ditabranda’, como se uma ditadura fosse medida pelo tamanho da pilha de corpos que faz e não pelos traumas que causa por anos e anos na sociedade”.

O secretário de Justiça lembrou ainda que é preciso reformular o conceito do brasileiro como homem cordial. “Há uma tarefa histórica nova: lutar para que os antropólogos descrevam os brasileiros como homem resistente”.

Segundo ele, nesse processo de resgate histórico, é necessário ainda “superar a falsa concepção de que é preciso abrir mão da justiça para se alcançar a verdade. Ambas são faces de uma mesma moeda”. Ele também aposta no que chamou de circularidade dos mecanismos, em que a reparação leva à verdade e a descoberta da verdade também leva a um maior número de reparações.

Para Paulo Abrão Pires Júnior, depois de a sociedade ter conquistado e efetivado a democracia, está na hora de buscar a concretização de um terceiro momento: o aprofundamento das relações democráticas, o que não pode ser feito sem que se conheça de fato o passado. “Ainda há muita exclusão, nossa elite ainda é colonizada. Mas, surgem novos atores sociais: a juventude está indo às ruas em nome dessa bandeira”. Portanto, concluiu, “a luta dos guerrilheiros ainda está viva”.

O ato foi finalizado com uma homenagem aos que lutam e lutaram pela democracia: José Moraes Silva (o Zé da Onça), presidente da Associação dos Torturados do Araguaia, representando a resistência dos camponeses; José Dalmo Ribeiro Ribas, irmão do guerrilheiro Antonio Guilherme Ribeiro Ribas, representando a luta dos familiares pela verdade e a justiça e Andrey Mendonça, por denunciar na Justiça Federal de Marabá o coronel da reserva do Exército, Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia.

Durante a entrega das placas de homenagem, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, lembrou que a exemplo da Comuna de Paris, que Karl Marx classificou como “assalto aos céus”, a Guerrilha foi “um ato de audácia na busca por um novo mundo. Agora, temos de aprofundar a conquista democrática, ir além, como nossa juventude está fazendo”

Presente ao ato, o vereador Jamil Murad – que se tornou militante comunista em 1968 através de Dalmo Ribas – disse que “o futuro da nação depende da sua juventude. E os guerrilheiros, a maioria jovens, deu exemplos inesquecíveis de luta abnegada por uma pátria livre, soberana, justa e democrática. Mais dia, menos dia, esse novo país será conquistado”.Segundo o historiador Augusto Buonicore, da direção da Fundação Maurício Grabois, uma das promotoras do ato, “eventos como este contribuem para levar, especialmente para a juventude, a importância de se resgatar a nossa história de resistência, de luta, contra a ditadura. Depois de quase 40 anos da Guerrilha e 48 anos do golpe, a juventude retoma as ruas para pedir justiça e o direito à verdade”.

Estiveram também presentes ao ato Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois, uma das promotoras do evento; Zezinho do Araguaia, um dos guerrilheiros; o assessor do Ministério da Defesa, José Genoíno; Clara Charf, viúva de Carlos Marighela; os presidentes estadual e municipal do PCdoB, Nádia Campeão e Wander Geraldo; o secretário sindical do PCdoB, Nivaldo Santana; o secretário especial de Articulação da Copa em São Paulo, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves e o membro da Comissão de Anistia, Egmar José de Oliveira, entre outros.

Caravana da UNE chega a Belém com cultura, debate e shows na UFPA





caravana
Na estrada desde o dia 28 de março, projeto “UNE Brasil+10” chega à capital do Pará nesta terça, dia 17/04, com atividades na Universidade Federal; Caravana que está percorrendo todo o território nacional já passou por Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Manaus

Onde você estará daqui a dez anos? Como será a estrutura social brasileira e quais serão as oportunidades de desenvolvimento para a juventude? Quais serão os avanços e desafios da educação pública e da sustentabilidade ambiental? A União Nacional dos Estudantes deseja qualificar ao máximo esse exercício de futurologia em Belém, nesta terça-feira, 17 de abril, a partir das 9h, com as atividades da Caravana UNE Brasil+10, que ocorrem na UFPA.

Entre as atividades que ocorrerão ao longo de todo o dia, está o Aulão +10, na qual figuras públicas de destaque nacional ministram palestras sobre temas livres que enfoquem o Brasil daqui a 10 anos sob a perspectiva da juventude. A programação em Belém contará com a participação do jornalista Lúcio Flávio Pinto, e além do debate haverá a exibição do filme “O afeto que se encerra em nosso peito juvenil”, do premiado diretor Silvio Tendler, e apresentações culturais com os grupos Furiosa Banda do Jambú, Dj Lady Green, Carimbó Fusion Dub, Só no Batidão e Dj Vitor Pedra.

>> SOBRE A “CARAVANA UNE BRASIL+10”
A Caravana UNE Brasil+10, quinta iniciativa de circulação nacional da UNE em seus 75 anos de vida, é co-realizada pelo Circuito Universitário de Cultura e Arte da entidade (CUCA da UNE) e está percorrendo 24 universidades, em 12 estados (Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo).

Imaginando o Brasil possível em 2022, quando se completam 200 anos da Independência Nacional e 100 anos da Semana de Arte Moderna, a UNE leva uma maratona de atividades com grandes pensadores, cientistas, artistas, políticos e militantes do movimento social para debater e construir, junto aos estudantes, idéias e soluções para a próxima década. A Caravana deverá atingir um público total de 50 mil estudantes e se divide em quatro eixos fundamentais: educação, desenvolvimento, justiça social e justiça ambiental.

Entre os principais objetivos da Caravana está a produção de um diagnóstico participativo, junto a jovens de diferentes estados e realidades, que possa contribuir no debate e formulação de políticas públicas, ações do movimento social ou do terceiro setor para o desenvolvimento do Brasil nos próximos dez anos. Além disso, o resultado servirá de base para o Projeto “UNE Brasil Cidades 2012”, uma plataforma de reivindicações do movimento estudantil brasileiro a ser entregue para os candidatos a prefeito nas eleições do segundo semestre.

>> ROTEIRO DA CARAVANA
28/03 - Brasília (DF): UNB / UCB
03/04 - Porto Alegre (RS) UFRGS / PUC-RS
10/04 - Curitiba (PR): UFPR / PUC-PR
13/04 - Manaus (AM): UFAM / ISMA
16/04 - Belém (PA): UNAMA
17/04 - Belém (PA): UFPA
19/04 - Fortaleza (CE): Faculdades Integradas do Ceará (FIC)
20 /04 – Fortaleza (CE): UFC
24/04 - Natal (RN): UFRN / UNP
27/04 - Recife (PE): UFPE / UNICAP
03/05 - Belo Horizonte (MG): UFMG / PUC-MINAS
07/05 - Salvador (BA): Centro Universitário Jorge Amado (FJA)
08 /05 - Salvador (BA): UFBA
11/05 - Rio de Janeiro (RJ): UFRJ
12/05 - Rio de Janeiro (RJ): Universidade Gama Filho (UGF)
14 /05 - São Paulo (SP): USP
15/05 - São Paulo (SP): UNIP


>> PROGRAMAÇÃO EM MANAUS
17 de abril - UFPA – Universidade Federal do Pará

9h – Cortejo Caravana UNE Brasil+10
Convidado: Furiosa Banda do Jambú
Local: Orla, Biblioteca, Humanidades e ICJ

10h – Aulão Brasil+10 – Discussão sobre o desenvolvimento do Brasil nos próximos 10 anos.
Convidado: Lúcio Flávio Pinto (jornalista)
Local: Auditório do ICJ

12h30 – Blitz estudantil
Local: R.U. do básico

15h – Cinema: “O Afeto que se encerra em nosso peito juvenil”, de Silvio Tendler
O filme conta a história da UNE e do movimento estudantil.
Local: Auditório do ICA

16h – Reunião do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da UNE
Tema: Cultura em rede - Conexões culturais no Brasil
Convidados: Representantes do CUCA, Circuito Fora o Eixo, Ação Griô, Pontos de Cultura da cidade, projetos, grupos e coletivos de cultura
Local: Auditório do ICA

18h – Encerramento da Caravana UNE Brasil+10
Convidados: dj Lady Green, Carimbó Fusion Dub, Só no Batidão e dj Vitor Pedra
Local: Complexo recreativo “Vadião”

>> SOBRE O JORNALISTA LÚCIO FLÁVIO PINTO
No jornalismo, recebeu quatro prêmios Esso e dois Fenaj, da Federação Nacional dos Jornalistas, que em 1988 considerou o Jornal Pessoal a melhor publicação do Norte e Nordeste do país. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace. Em 2005 recebeu o prêmio anual do CPJ (Comittee for Jornalists Protection), de Nova York, pelas denúncias que tem feito em seu jornal, na defesa da Amazônia e dos direitos humanos.

Tem 12 livros individuais publicados, todos sobre a Amazônia, os últimos dos quais são: Hidrelétricas na Amazônia, Internacionalização da Amazônia, CVRD: a sigla do enclave na Amazônia, Guerra Amazônica, Jornalismo na linha de tiro e Contra o Poder.

É sociólogo, formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973). Foi professor visitante (1983/84) do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Flórida em Gainesville, EUA. Foi professor visitante no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos e no Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará.

SUGESTÕES DE ENTREVISTA:
Daniel Iliescu – Presidente da UNE – 11 7693.6088
Virgínia Barros – coordenadora-geral da Caravana – 11 8717.0229
Agentes locais

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS
Assessoria de imprensa UNE
Rafael Minoro
11 8614.2689
imprensa@une.org.br