terça-feira, 31 de julho de 2012

A desigualdade social no mundo é maior do que se imaginava, concluiu o grupo britânico TJN.



A elite milionária global explorou brechas nas regras financeiras transnacionais para esconder ao menos 21 trilhões de dólares em paraísos fiscais até o final de 2010, concluiu uma pesquisa do grupo britânico TJN (Tax Justice Network). A quantia de dinheiro calculada é equivalente à soma do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos e Japão.

No entanto, esse montante não representa o valor total que esses indivíduos desviaram durante todo o período. Isso porque o estudo apenas utilizou dados de contas e investimentos bancários proveniente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial e bancos centrais, deixando de tratar de outros ativos, como propriedades e iates.

Além disso, como o relatório informa, outra pesquisa do TJN que utilizou fontes de dados diferentes estimou que o valor de dinheiro depositado ou aplicado de forma ilegal é de cerca de 32 trilhões de dólares. De acordo com as informações divulgadas pelo relatório, este dinheiro pertence a menos de 10 milhões de pessoas e, do total, 9,8 trilhões de dólares estão nas mãos de apenas 100 mil indivíduos ou 0,001% da população mundial.

Os 21 trilhões de dólares estimados vazaram de dezenas de países em jurisdições secretas para paraísos fiscais, como a Suíça e as Ilhas Cayman, com a ajuda de instituições financeiras privadas que procuram atrair os fundos da elite mundial. No entanto, não são bancos obscuros e desconhecidos que operam os fundos ilegais até os paraísos fiscais, mas sim grandes e famosas instituições.

A pesquisa descobriu que, no fim de 2010, os 50 maiores bancos privados do mundo administravam mais de 12,1 trilhões de dólares dessa quantia para seus clientes, sendo que metade deste valor era comandada apenas pelos 10 principais bancos do mundo. As instituições que controlavam a maior parte dos fundos eram UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.

A riqueza da elite está “protegida por uma quadrilha muito bem remunerada e preparada de profissionais de bancos privados, de indústrias de contabilidade e de investimento que tiram proveito da falta de regulação da econômica global”, explica James Henry, coordenador da pesquisa, no relatório.

Para muitos países em desenvolvimento, o valor total do capital desviado para os paraísos fiscais desde a década de 1970 seria mais que suficiente para pagar suas dívidas com o resto do mundo, informa o documento. “O problema é que o dinheiro destes países está nas mãos de um pequeno número de indivíduos, enquanto as dívidas são compartilhadas pelas populações pobres por meio de seus governos”, diz o relatório.

Quando computada a quantia de dinheiro desviada para paraísos fiscais que não foi contada nas estatísticas oficiais, a desigualdade social nos diferentes países torna-se ainda mais gritante, sugere o Tax Justice Network. Por isso, para os pesquisadores do centro, é necessário repensar as pesquisas na área.

“Essas estimativas revelam uma falha incrível: a desigualdade é muito, muito pior do que mostram as estatísticas oficiais", disse John Christensen da Tax Justice Network citado pelo jornal britânico The Guardian. "As pessoas na rua não tem ilusões sobre quão injusta a situação se tornou", acrescentou ele.

A pesquisa “O preço dos fluxos dos paraísos fiscais revisitado”, divulgada neste domingo (22/07) pelo diário britânico The Observer, foi encomendada pelo centro de pesquisa britânico TJN e coordenada pelo economista e consultor James Henry. Suas conclusões surgem em um momento importante, no qual sociedades ao redor do mundo questionam a relação entre seus governos e as instituições financeiras.

Fonte: http://criticajovemmarxista.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UJS Pará, nova direção, novas perspectivas e já fazendo parte dos novos rumos da sociedade brasileira.



Primeiro a UJS Pará vem pedir desculpas pelas pouco freqüentes atualizações no último período, desde o congresso estadual realizado dia 02 de junho viemos percorrendo em atividade de cunho nacional como o Congresso Nacional da UJS, seguido pelo CONEG (Congresso das Entidades Gerais da UNE), em seguida a Cúpula dos Povos, Marcha dos Estudantes em Defesa da Educação em Brasília e por fim as Eleições municipais 2012 e por essas atividades estávamos impossibilitados de atualizar o blog, mas a partir dessa segunda (30/07) manteremos todos os veículos de comunicação da nossa entidade atualizados.
Congresso Estadual UJS Pará- UEPA CCNT


Nossa Jornada de atividades nacionais começou com o 16º congresso da UJS que teve início na quinta-feira (07/06) e foi até o dia 10/06, por dificuldade com transporte nas ultimas horas nós ficamos impossibilitados de mandar nossa delegação ao congresso, porém alguns de nossos militantes representaram o nosso estado foram eles: Tamara Figueredo (Pres. UAP), Rafael Costa (Vice-Norte UNE) e Jorge Lucas (Coord. Geral DCE UFPa). Posteriormente o 60º CONEG da UNE que reuniu mais de 500 lideranças estudantis de todo o país, com a participação de cerca de 44 DCEs de universidades federais. A União Nacional dos Estudantes também produziu um importante documento, o “BRASIL + 10: NAS LUTAS ESTUDANTIS, A CERTEZA DE UM NOVO BRASIL!”.
 60º Coneg da UNE
Marcha Mundial dos Povos


Em seguida, colado com o CONEG marcamos presença na Cúpula dos Povos do Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD). Em especial vale registrar nossa presença na marcha unificada dos povos mobilizados pela Cúpula dos Povos que reuniu 80 mil pessoas na quarta-feira dia 20/06, no centro do Rio de Janeiro (RJ). Os povos marcharam para chamar a atenção dos líderes reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, sobre os danos do capitalismo ao meio ambiente e exigir desenvolvimento com sustentabilidade e soberania.

Logo seguido à Cúpula dos Povos, foi realizada a Marcha dos Estudantes em defesa da educação que aconteceu dia 26/06 em Brasília, fruto do 60º CONEG com a presença de 3.000 estudantes nas ruas, mesmo com poucos dias para mobilização contamos com representantes de Centro Acadêmicos (CAs) e Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs) de 44 instituições federais de ensino superior do país. Vale ressaltar o empenho dos militantes da UJS Pará que se dedicaram fazendo uma grande mobilização nas escolas e universidades para o histórico ato em defesa da educação que foi a #MarchadosEstudantes. Após a grande marcha o ministro Aloizio Mercadante recebeu uma delegação de 70 estudantes para debater os problemas e as melhorias necessárias nas instituições de ensino.
Representantes de DCEs de 44 universidades, acompanhados da diretoria da UNE e da UBES, reclamaram a audiência e acabaram sendo recebidos. Foi a primeira vez que um grupo tão grande de representantes diretos do movimento estudantil nas universidades brasileiras conseguiu levar suas reivindicações pessoalmente para o ministro.
Marcha dos Estudantes em Brasília
Por fim, mas não menos importante as eleições municipais 2012, onde a UJS Pará se encontra bastante envolvida, em especial em Belém apaiando a candidatura de Edimilson Rodrigues (PSOL) à prefeito e Jorge Panzera (PCdoB) à vice, nós como entidade entendemos que mudanças necessárias e profundas só ocorrerão em Belém com um governo de esquerda e socialista, a partir de agora atualizaremos diariamente(se possível) o blog, nossa fanpage e nosso twitter, afim de manter todos nossos militantes e simpatizantes a par da luta diária que a UJS Pará está comprometida, afim de construir um Pará com a cara da juventude.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Nota da UMES contra o posicionamento do Conselho de transporte que aprovou o aumento da tarifa para R$2,20




Hoje (24), o Conselho de Transporte de Belém, reuniu-se pela segunda vez para discutir o aumento da tarifa dos transportes públicos, onde foi aprovado o aumento da tarifa que deverá passar a custar R$ 2,20, a proposta será encaminhada ao Prefeito Duciomar Costa para homologação.

O que chama a atenção é que a reunião do conselho de transportes foi comunicada via oficio com apenas 24h de antecedência da quinta - feira(19) quando foi convocada a 1º reunião para  discutir o aumento tarifário, alem das reuniões as pressas o que é mais intrigante são reuniões no Mês de julho período em que a classe estudantil está em férias escolares e a população esta curtindo o veraneio, e que não tem ciência deste aumento, ou seja, quando a população chegar a sua residência tomara ciência que terá mais este custo no seu orçamento.

É evidente que este aumento repercuti no bolso do trabalhador e contribui para a evasão escolar, A nova proposta representa um reajuste em torno de 9,47% sobre a atual tarifa, que é de  R$ 2,00. Ainda segundo o Dieese, quem ganha um salário mínimo vai gastar 16% mensal só com transporte publico. Um trabalhador que pega dois ônibus ao dia, pagará R$ 110,00 por Mês, o estudante pagará no meio Passe ao Mês R$ 55,00, bruto, fora pesquisas, educação física, entre outros ambientes que contribui para a sua formação acadêmica.

 Diante desta manifestação, a UMES e todas as entidades sociais presentes reafirmam seu posicionamento contrario a este aumento abusivo, e mobilizará os estudantes e a sociedade para dizer NÃO ao aumento.



Assinam esta nota:

UNIÃO METROPOLITANA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS - UMES
UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES –UNE
UNIÃO ACADÊMICA PARAENSE – UAP
UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UBES
UNIÃO NACIONAL DE NEGROS PELA IGUALDADE – UNEGRO
CENTRO BRASILEIRO DE LUTA PELA PAZ – CEBRAPAZ
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL – CTB
UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES – UBM
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES – CONAM
FEDERAÇÃO MUNICIPAL DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE BELÉM – FEMAMB
GRÊMIO ARAGUAIA – ESCOLA ETEPA ICOARACI

quinta-feira, 19 de julho de 2012

"NOTA CONTRA AUMENTO DA TARIFA DO TRANSPORTE PUBLICO



A discussão sobre o aumento nos preços das passagens de ônibus em Belém já começou. O Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setrans-Bel) protocolou na Ctbel, uma planilha de gastos das empresas solicitando ao conselho de transporte um reajuste da tarifa de R$ 2,00 para R$ 2,34 com um reajuste de 17%.

É inadimissivel que em plena eleição municipal se discuta aumento da tarifa, onde o povo que elege nossos executivos e legislativos, são os primeiros a serem afetados com um aumento no seu salário.

O que mais chama atenção é convocar reuniões para este fim, onde boa parte da população se encontra fora de Belém, nas férias do mês de Julho.

Com este reajuste o trabalhador que recebe um salário mínimo por mês será o primeiro a sentir essa mudança no bolso que terá um aumento de 18% no seu orçamento familiar de acordo com o Dieese no Pará.

A população que na média geral recebe um salário mínimo, utilizando esta renda em sua maioria em gasto com saúde, alimentação, educação e neste momento tendo que arcar com mais este aumento abusivo, o que pesa muito no bolso do trabalhador.

Diante de toda esta situação, quem utiliza do transporte publico sabe da precarização que passa os coletivos, quebrados e velhos ( muitos ainda sem acessibilidades), o transito em Belém continua a cada dia caótico, e nada se vê para a melhoria da situação, a demanda de ônibus que não atende a população

Para os estudantes, a permanência na sala de aula e um desafio cotidiano, as condições sociais vivenciada pela população paraense não são as melhores, precarização do trabalho, desemprego e outros fatores, não contribuem para a permanência do estudante na sala de aula causando de forma significativa a evasão escolar.

Vivemos em um momento que se faz necessário colocar em pauta debates que abordem a inclusão escolar, que visa a permanência do aluno em sala de aula, programas e projetos nacionais como a Bolsa Família, o Projovem, o PROUNI, políticas de cotas, a assistência estudantil, a meia-entrada entre outros projetos que colocam em debate a educação, o esporte e a cultura como instrumento de inclusão.

Podemos então afirmar que este valor contribui de forma significativa para tirar o aluno de sala de aula.

A União Metropolitana dos Estudantes Secundarista – UMES, e vem se posicionar contra este aumento e considera abusivo.

Convocamos a todos os estudantes, trabalhadores e a sociedade em geral para lutarmos contra este aumento.

UNIÃO METROPOLITANA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UMES
UNIÃO BRASILEIRA DE ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UBES
UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES – UNE
UNIAO ACADÊMICA PARAENSE - UAP"

segunda-feira, 16 de julho de 2012

NOTA DE PESAR – UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA


Foto: NOTA DE PESAR – UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA

É com grande pesar que a União da Juventude Socialista (UJS) vem a público se solidarizar e prestar condolências aos familiares e amigos dos dez alunos da UFPA que tiveram suas vidas ceifadas no terrível acidente que vitimou um dos ônibus que levava a caravana de estudantes ao Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), realizado no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), hoje pela manhã. 

Entre os dez mortos, estava o nosso camarada Bruno Amaral, que se filiou na UJS no período da eleição do DCE, em Abril.

Somos muito orgulhos por termos em nossas fileiras, mesmo que por um breve período de tempo, lutando por causas justas, o nosso camarada Bruno. Não guardaremos nas nossas memórias as tristezas deste momento. Pelo contrário, guardaremos os momentos alegres, festivos, os sorrisos fáceis e o seu jeito peculiar de levar a vida.
É com grande pesar que a União da Juventude Socialista (UJS) vem a público se solidarizar e prestar condolências aos familiares e amigos dos dez alunos da UFPA que tiveram suas vidas ceifadas no terrível acidente que vitimou um dos ônibus que levava a caravana de estudantes ao Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), realizado no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), hoje pela manhã.

Entre os dez mortos, estava o nosso camarada Bruno Amaral, que se filiou na UJS no período da eleição do DCE, em Abril.

Somos muito orgulhos por termos em nossas fileiras, mesmo que por um breve período de tempo, lutando por causas justas, o nosso camarada Bruno. Não guardaremos nas nossas memórias as tristezas deste momento. Pelo contrário, guardaremos os momentos alegres, festivos, os sorrisos fáceis e o seu jeito peculiar de levar a vida.